Um belo dia, um belo horizonte.
Chegamos em Belo Horizonte a noite e fomos a caça de um hotel. Foi bem estressante, portanto ficam logo as primeiras dicas: pesquise por hotéis, mesmo que você não saiba que dia vai chegar, veja algumas opções e procure preços. Evite a todo custo os motéis do centro (a não ser que só queira sexo), nós tentamos um e foi bem nojento… os outros pareciam piores.
Fomos de hotel em hotel perguntando, até que quando as esperanças já iam embora o porteiro de um dos hotéis caros nos deu a dica de um bem mais barato do outro lado da rua.
O primeiro plano original (tivemos alguns) era apenas dormir em BH e já ir no dia seguinte para o interior. Mas como eu nunca tinha ido a BH e o Fabiano só tinha passado um noite, decidimos ficar lá ao menos um dia.
Fiz uma pesquisa rápida no Google e pegamos mapas na rodoviária. Traçamos um plano ambicioso: Lagoa da Pampulha, Praça da Liberdade e a parte boemia do Savassi… tudo no mesmo dia!
Acordamos cedo, e fomos tentar descobrir como chegar na Pampulha. Dica número dois: apesar de linda e cheia de coisa interessantes, Belo Horizonte ainda não é uma cidade acostumada com turistas. Tenha paciência!
O caminho do Centro para a Pampulha é bastante revelador. Belo Horizonte é uma cidade bonita, o centro planejado está revitalizado e os prédios antigos estão bem conservados. Mas saindo do centro a realidade é bem diferente. A desigualdade da cidade pode ser vista a olho nu. O percurso inteiro até a chegada da Pampulha é de favelas, que contrastam com as mansões do entorno da lagoa.
A lagoa por si só já vale o passeio. Mas tem tanta, mas tanta coisa para ver por lá que é coisa de um dia inteiro. Como região turística a Pampulha é boa e tem bastante informação, além de um posto de turismo.
Como não daria para ver tudo, pegamos um taxi. Para ter uma ideia, gastamos mais de 50 reais para dar a volta inteira. Fomos apenas em três lugares por lá: Igreja de São Francisco de Assis, Casa de Baile e Museu de arte da Pampulha (que infelizmente estava fechado devido a mudança de exposições).
Fora esse lugares, tem outros pequenos centros culturais, jardim botânico, zoológico, e uma boa vista do Mineirão!!
Almoçamos um restaurante japonês que fica no supermercado “Super Nosso”. Foi delicioso!! Depois pegamos um ônibus no Terminal da Pampulha de volta para o centro.
A praça da Liberdade fica no bairro Savassi. E, caramba, é toda cercada por museus e centro culturais. Chegamos já meio tarde, alguns já estavam fechados. Entramos no saguão do CCBB, mas como era uma exposição que já tínhamos visto em Sampa, resolvemos correr para outro lugar… tempo curto!
Antes da viagem, achamos no site de BH que teria uma exposição de desenhos de Dalí para a “Divina Comédia”, na Academia Mineira de Letras, que (talvez não por acaso) fica perto da Praça da Liberdade.
De lá nos perdemos um pouco e acabamos achando um outro museu, que felizmente ficava aberto até bem tarde. O centro de arte popular, tem muitas salas e muitas obras de vários estilos e várias regiões de Minas. Valeu muito a visita, e a entrada foi gratuita!
*Não pudemos tirar fotos nas salas de exposição, apenas na parte exterior.
Depois da cultura, fomos para o bairro do Savassi. Segundo o Fabiano era um bairro boêmio. Nossa expectativa era que fosso algo como a Lapa (RJ) ou Vila Madelana (SP), mas não foi bem isso que achamos. O Fabiano ficou meio decepcionado, eu curti. Eram várias ruas, cheias de bares e restaurantes, mas todos arrumadinhos… nada de Lapa!!
Ficamos um tempo procurando, e achamos um bar de rock, o Vintage 13, que encantou o Fabiano. Ficamos por lá, bebemos e comemos bem! Melhor coisa de Minas Gerais: cerveja boa barata!
Por fim, banho e cama que o dia seguinte começava bem cedo!
Dicas de Viagem :
- Site de turismo de BH: http://www.belohorizonte.mg.gov.br/
- Para ir para a Pampulha pode pegar ônibus que vai para o Terminal Pampulha ou ônibus que passa na Avenida Otacílio Negrão de Lima.
- Se puder ter um dia só para visitar o que tem na Pampulha, vale pela Lagoa e pelo conjunto arquitetônico projetado delo Niemeyer, com jardins de Burle Marx e obras de Portinari.
- Não gastamos muito. Pagamos para entrar apenas na Igreja De São Francisco de Assis, e a inteira custava R$ 2,00.
- Endereço do restaurante japonês da Pampulha:
Avenida Portugal, 2481. - Visitar a Praça da Liberdade.
- Centro de arte popular (Cemig):
Rua Gonçalves Dias, 1608 – Lourdes. - Vintage 13:
Rua Antonio de Albuquerque, 382. Savassi.
Tel. (31) 9441.4314 - Onde ficamos:Hotel Shallon
Rua Espírito Santo, 220. Centro.
Tel. (31) 3222.7559
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