Graffiti é arte.
Graffiti no original inglês, grafite para nós brasileiros. Colorir muros e paredes de outra pessoa se tornou uma forma de arte muito popular no mundo inteiro. Vamos ver um pouco de arte floral em grafite e saber mais sobre esta forma urbana de expressão e depois, julgue por você se é ou não arte.
Recentemente nós vimos aqui em A Bússola Quebrada a arte subversiva do misterioso artista do grafite, Banksy. Algumas de suas obras feitas com estêncil e expostas em paredes e muros pelo mundo fazem parte das mais famosas imagens do século vinte.
Também falamos das galerias que o visitante pode ver ao passar pelas ruas de Lisboa, onde a arte de pintar paredes acabou ganhando formas e expressões que vão além da tinta, misturam-se com a cidade e o relevo e criam verdadeiras instalações em 3D.
Outro ponto que o leitor de A Bússola Quebrada vai recordar é sobre o Movimento Real Content, que faz uma gigantesca intervenção urbana em São Paulo indo além do grafite utilizando elementos físicos e reais, como arquitetura, mobiliário urbano e um sem número de intervenções.
Já ouve até Exposição sobre o Grafite no prédio da Bienal, no Parque do Ibirapuera, com direito a ônibus todo grafitado! A arte toma espaços, apodera-se dos locais coletivos, mas não toma o que é público para si, não torna privado o que é de todos. É opinião deste blogueiro que o grafite, real e trabalhado, é acima de tudo um presente de um cidadão para amigos e inclusive desconhecidos. E sendo feito com essa paixão criativa, o grafite é uma arte de resistência, das massas, e de humanização das cidades cinzentas e frias.
Claro, muitos poderão concordar com o atual prefeito de São Paulo, o Sr. Dória; mas convido todos que nos leem a passar hoje pela avenida 23 de maio, saindo do Centro ou Zona Leste e seguindo sentido Zona Sul.
O que antes era o maior mural de grafite do mundo, sendo inclusive atração turística, foi apagado por uma enorme mancha cinza-chumbo, escurecendo o horizonte como uma pesada nuvem de mau agouro.
Há que diga que pichação é crime. E posso dizer sem medo de errar que pichação é crime contra o patrimônio, é feio, é rabisco de uma pessoa fraca, sem criatividade e invejosa.
Aos que pensam que estou me contradizendo, aproveito para desfazer este mal-entendido.
Grafite é uma forma autêntica de arte, de guerrilha urbana, de humanização pela arte. O grafite é facilmente reconhecido por suas formas, cores, e esforço do grafiteiro em passar uma mensagem por meio de desenhos, cores e formas.
Já a pichação é uma forma desrespeitosa de emporcalhar a propriedade alheia e o bem público, resume-se a apenas rabiscos e se caracteriza pelo desejo do pichador de demarcar um território que de fato não lhe pertence. A pichação é um rabisco sem sentido, exceto para o sujeito que a fez, mas que não se importou com o bem que estava sendo depredado.
O Prefeito Dória mandou apagar obras muito bem-feitas ao confundir grafite com pichação. Mas, soube posteriormente de um grafiteiro com quem tenho contato, que a vida útil do grafite é pouca. A arte está exposta ao tempo, chuva, sol. Aos poucos perde suas cores. Os que não gostam ou não compreendem esta forma de arte, frequentemente tratam de apagar o trabalho que foi feito. E ocasionalmente, um prefeito acaba cobrindo as pinturas, como foi o caso recente.
Então, este grafiteiro em especial, não se incomodou com o que houve nas ruas de São Paulo. Ele sabe que a arte cedo ou tarde vai voltar a ocupar um espaço que é de todos, e que vai ficar lá para que todos vejam, até que seja apagada novamente, substituída, repensada. É o ciclo de vida natural do grafite.
Acontece que de tanto me meter a fotografar pelas ruas das cidades por onde passamos, e inclusive fotografar as ruas de minha cidade, acabei conhecendo alguns bons trabalhos longe e perto. Como no caso das obras que vimos e já mostramos aqui e em nosso instagram, de grafites muito bonitos vindos da rua Voluntários da Pátria, em Botafogo, no Rio de Janeiro. Ou, na ocasião em que vimos a arte dos Gêmeos no Museu Casa do Pontal. Mas São Paulo é a minha cidade. E aqui temos Os Gêmeos, Kobra, Magrela, a Dupla 6emeia e uma infinidade de artistas urbanos.
E de tanto conhecer estes anônimos, acabei me aventurando por uma colaboração entre grafite, fotografia e arte para sua casa.
Durante todo este post você pode ver arte urbana, que está do lado de fora da sua casa, para você levar para dentro da sua casa.
O motivo é floral. Afinal, numa cidade tão cheia de muros e concreto, a necessidade do verde, flores, plantas, se torna quase um grito de desespero. E adaptamos estes grafites para chinelos, que podem ser usados dentro e fora de casa. Quadros, para se tornarem janelas coloridas, camisetas para homens e mulheres, para sair às ruas mostrando que sabemos diferenciar a arte do grafite da pichação. E almofadas, canecas, cadernos, ímãs de geladeira que podem ser porta-copos e outros tantos objetos.
Hoje convidamos vocês a conhecerem nossa arte para dentro e fora de casa. Nosso grafite em produtos divertidos e bonitos que esperamos que você goste.
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