Inovando com a Japan House
Visitamos a Japan House na Avenida Paulista e fomos descobrir novas maneiras de pensar e novos conceitos que misturam tradição e modernidade. Venha se surpreender e saber um pouco mais sobre a Japan House, que já virou um ponto turístico da cidade de São Paulo.
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A entrada da Japan House, em frente à Casa das Rosas, no começo da Av. Paulista.
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A Karina veio visitar São Paulo este final de semana e fizemos uma porção de coisas novas. E de cara já temos uma dica: Faça algo pela primeira vez. Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez? E quanto tempo faz você não faz alguma coisa bem legal, de que gostava muito? Você já tem duas dicas para ter novos momentos muito divertidos.
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Prato vazio ou bandeira do Japão?
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Nosso destino de de hoje é a Japan House, e aqui tem outra dica de um lugar que você pode visitar neste final de semana mesmo, se estiver em São Paulo.
A Japan House tem uma temática nova. Mas vamos falar antes da surpresa. Porque eu vou estragar a sua surpresa.
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Objetos da cultura japonesa.
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Ouvi tanto falar da Japan House, e pensei mesmo que era uma casa de arte e cultura japonesa, o que aliás combina muito bem com a a Av, Paulista, tão cheia de cultura, cores, arte. E a mídia tradicional falou muito em arte e cultura. Tanto que marquei na agenda uma visita e a Karina tinha muita curiosidade de conhecer.
Espuma no Salão Azul
Logo na entrada, o aspecto de cerca de bambu da fachada faz um contraste bem legal com os prédios pesados e metálicos da Av. Paulista, tão conhecida como centro comercial de São Paulo. Mas a madeira combina bem com o enorme painel do Estúdio Kobra, logo atrás.
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Uma ilha de nuvens na escuridão.
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Entramos. Tudo parece uma galeria de arte. E no térreo, espumas brancas de sabão criam um outro mundo no meio de um salão azul.
A obra Espuma, de Kohei Nawa, com a luz certa, parece o céu. Com pouca luz, lembra o teatro de sombras, muito comum no extremo oriente.
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Teatro das sombras na Japan House?
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O ambiente é um pouco frio, o que combina bem com o azul predominante da iluminação. Com mais luz seria uma visão do paraíso de anjinhos e nuvens, mas a sensação é de leveza. É como se ali naquele ambiente isolado, a gravidade fosse mais gentil com nossos corpos e caminhamos entre sombras e efeitos de luzes com a lentidão dos astronautas.
Subimos. O piso intermediário tem esculturas e fotografias em pequeno número para oferecer, mas o andar superior é que guarda a maioria dos tesouros.
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Aqui você vai se movimentar em câmera lenta.
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Fotografias de comida na Japan House
O que mais surpreendeu foi descobrir que eu estava enganado o tempo todo. A Japan House não era uma casa de arte ou uma galeria de fotografias e pintura, mas um restaurante de comida japonesa com a proposta de surpreender sensorialmente os clientes.
De um lado, arte, cultura, fotografias pornograficamente belas fazem o observador desejar ardentemente se atirar sobre aquelas comidas tão bonitas, brilhantes, coloridas, fotografadas com movimento, contraste, sinuosidade e apelo quase erótico, estimulando ferozmente o desejo de quem observa. Independente do sexo ou preferência.
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Clique nas Imagens para Ampliar:
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Comentei com a Karina sobre esta comida tão despudorada e desinibida, toda se oferecendo e ela me falou que a ideia vem sendo explorada já há algum tempo. Basta ver no instagram a coleção de imagens do food porn (#foodporn).
Calma! Seu filho pequeno pode ver. Não tem nada que não seja apropriado para um menor de 12 anos ou até menos. É só comida. O pior que pode acontecer é você ter que dizer a seu filho que ele não pode comer aquilo tudo. Mas sim, a comida é retratada de uma forma tão intensa que chega a ser obsceno.
Restaurante de comida japonesa da Japan House
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As janelas da Japan House são bem protegidas.
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Depois de ter seus olhos revirados por tantas imagens, em que algas salgadas parecias uma calda de chocolate derretido se contorcendo deliciosamente em uma fotografia e o pão mais parecia um vitral de igreja, de tão colorido e intenso, você só pode parar e comer no restaurante da Japan House, no sossego e tranquilidade que o vidro transparente proporciona ao te proteger do barulho e pode olhar para a janela e ver a fachada da Japan House com folhas de bambu e madeira, protegendo você de possíveis olhares curiosos e ao mesmo tempo servindo de isolamento acústico.
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Folhas de bambu asseguram a privacidade.
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Lojinha da Japan House
Tanto no térreo quanto no andar intermediário, o visitante terá uma loja á disposição para garimpar livros, CDs de música japonesa, arte, desenhos, fotografias, enfeites, e no andar intermediário, verá presentes e lembranças. Artigos de decoração e arte em escala menor, bons quando a gente lembra de alguém.
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Lojinha no piso intermediário.
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De imediato, quem gosta de arte vai se interessar pelos desenhos japoneses, com cores que só se usa no Japão, e com a intrigante e única perspectiva de desenho japonesa. Demora um pouco para explicar, mas o estilo de desenhar no ocidente e no oriente vai muito além do expressionismo facial. Enquanto no ocidente temos uma única perspectiva e um ponto de fuga, no Japão os desenhos são feitos com perspectivas para todos os lados. O que faz a imagem ter diferenças brutais facilmente identificáveis entre os dois estilos.
A loja maior está no térreo, bem ao lado das escadas e do elevador.
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A loja da Japan House no térreo.
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Saindo da Japan House. E voltamos ao movimento da Avenida Paulista.
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Dicas de viagem:
Quer saber mais sobre a Japan House? Aqui está o site – http://www.japanhouse.jp/saopaulo/
Mas corra, porque a Espuma fica apenas até este domingo, dia 12/11
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