18 Dicas de Verão para o seu Pet.
Começou o verão e este é o momento ideal para praticar atividades ao ar livre com o animal de estimação. Passeios no parque, na rua, na praia são sempre uma boa pedida para garantir o bem estar dos pets.
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Pensando nisso, o zootecnista e especialista em comportamento animal, Renato Zanetti, listou 18 cuidados para aproveitar a estação de maneira segura com o seu cão. Confira:
SOL
1. Não passeie em horários de sol forte (entre 10h e 16h) quando, tanto o ambiente quanto o chão, estão muito quentes. Nestes horários, é real o risco de o cão queimar as patas (coxim) ao andar no asfalto ou calçada (mesmo para curtos passeios). Os raios de sol que incidem sobre o cão são tão prejudiciais quanto os raios de sol que refletem do chão e incidem no cão. Pense nisto.
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2. Cães com focinho curto sofrem ainda mais com os dias quentes, pois a troca de ar para regular a temperatura é prejudicada pela sua anatomia. Passeie apenas nos horários mais frescos.
3. Garanta água fresca em abundância, tanto durante os passeios, quanto em casa.
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ÁGUA
4. Cuidado com as primeiras vezes do cão em contato com o mar, pois ele pode se sentir desconfortável com a novidade (barulho, movimentação das ondas, espuma da água, muitas pessoas por perto, etc.).
5. Não force o cão a nadar por longas distâncias se ele não estiver acostumado. Atividade física num novo ambiente precisa ser prazerosa e não um suplício.
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6. Na piscina, garanta que o ele consiga sair da água para evitar problemas caso entre sem supervisão humana. Certifique-se se há escada ou rampa de fácil e livre acesso.
7. O acúmulo de sal do mar ou cloro da piscina pode ser irritante à pele do seu cão. Assim, o excesso deve ser removido com água doce.
8. Seque o cão após atividades aquáticas para evitar fungos e outras dermatites.
TERRA
9. Escove diariamente o pelo do seu cão quando ele tiver contato com areia e terra. O acúmulo de areia da praia ou terra do campo na pele do cão pode causar irritação e seu excesso deve ser removido.
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PELOS & PELE
10. Atividades ao ar livre expõem o cão ao vento, água do mar, piscina, areia, grama, etc. Desta forma, é importante ter atenção especial para minimizar os efeitos do acúmulo de sujeira. Assim, dê banhos regulares e realize escovação diária.
11. Pelos longos merecem cuidados maiores, pois o risco de embaraçar é maior, comparando com os pelos curtos. Mas ambos os casos merecem atenção redobrada após atividades ao ar livre.
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12. Proteja com bloqueador solar áreas claras ou sem pigmentação. O risco de câncer de pele é real.
DOENÇAS TÍPICAS
13. Atenção especial à prevenção contra pulgas e carrapatos, pois áreas ao ar livre podem receber outros cães e outras espécies (como cavalos ou animais nativos, por exemplo) aumentando-se o risco de infestação.
14. Observe casos de diarreia e vômitos (provenientes de viroses, ou por ingestão de água do mar ou da piscina, com cloro). Ambos os casos devem ser tratados pelo médico veterinário.
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CARRO
15. Em qualquer estação, mas pior ainda no verão, NÃO deixe seu cão dentro do carro com os vidros fechados e sem ventilação. Aquela rápida ‘corridinha’ até o mercado pode ser fatal. O cão produz calor, o ambiente externo produz calor, não há a troca do ar que está dentro do carro e a consequência, caso a situação fique crítica dentro do veículo, é fatal.
16. Em viagens longas, vale realize paradas periódicas para seu amigo esticar as pernas, hidratar-se e fazer suas necessidades.
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VETERINÁRIO
17. Antes de pegar a estrada com seu cão, leve-o para uma consulta com seu médico veterinário de confiança.
18. Algumas regiões do país precisam que o cão esteja protegido contra certas doenças. Aproveite esta consulta veterinária, atualize a carteirinha de vacinação do seu amigo e viaje com segurança.
Bônus: E o que fazer durante as festas, quando há muitos fogos de artifício?
A virada do ano está chegando e não há como fugir dos barulhos dos fogos de artifício. Durante todo o ano eles são usados em festas populares, finais de campeonatos esportivos e também celebrações e quem sofre com tudo isso são os pets. Mas, por que cachorro tem tanto medo de fogos de artifício?
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Os cães possuem uma audição muito sensível, podendo escutar a origem do som em até seis centésimos de segundo e chegando a escutar até 45 mil hertz. Alguns se escondem dos barulhos, fogem, se ferem e outros correm para os donos tremendo. Quando estão em pânico, os cães podem até chegar a óbito, principalmente os que têm problemas cardíacos.
O especialista em comportamento animal e zootecnista, Renato Zanetti, explica que é importante entender a diferença entre medo e pânico para que o tutor saiba identificar qual a sensação de seu cachorro. “Medo é quando o animal sente que está em perigo, mas não faz coisas estranhas que normalmente não faria. Já o pânico é um nível maior e faz com que o pet não consiga processar muito bem essa emoção. O pânico impede que tenham a percepção do ambiente, podendo levar o cachorro a atravessar portas de vidro, escalar paredes, subir em telhados e até saltar de muros altos”, conta.
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Mas para que isso não aconteça, Zanetti lista algumas dicas para minimizar esses problemas e ajudar os tutores a passar a virada do ano tranquilo com seu animal de estimação.
Estar em um lugar tranquilo, com o mínimo de barulho possível para que o pet não fique estressado e consequentemente sinta medo ou pânico;
Abafar o som externo. Deixar o ventilador ligado, colocar uma música calma, fechar janelas e portas;
Adaptar o cachorro ao ambiente que irá passar o ano novo, seja em casa sozinho ou em um day care;
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O espaço tem que ser seguro para o cachorro. Todos os possíveis locais que eles possam escapar, devem estar fechados, como portas e janelas;
É importante disponibilizar tocas para ele se esconder, locais como embaixo da cama, dentro de caixas, dentro do banheiro, dentro da casinha ou uma caixa de transporte;
Disponibilizar petiscos diferentes ou comidas congeladas e brinquedos recheáveis para distraí-lo e estimulá-lo;
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Se o pet ficar sozinho, o espaço deve ser livre de prateleiras, vidros, objetos de decoração ou porta retrato. Isso evita que ele se machuque;
Mais informações: Renato Zanetti, da Dog Solution – www.dogsolution.com.br .
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